Percebi melhor isto, pois estou em uma época que apenas tenho mais três anos para escolher qual carreira seguir. E enquanto eu penso nisto aparecem diversos argumentos e contra-argumentos na minha cabeça. Minha consciência mais parece um debate em que eu argumento comigo mesmo.
Foi neste momento em que eu percebi que que me mente pode criar uma outra pessoa que faz considerações e críticas aos meus atos e meus pensamentos, e que não há nada que eu vejo que ela não vê.
Então comecei a reparar que eu uso este "segundo eu" o tempo todo. E que esta argumentação que o "segundo eu" e eu fazemos não é nada mais do que a "reflexão" de que se tanto fala. E praticamente a maioria dos avanços da humanidade se deve ao uso do "segundo eu" ou "reflexão".
Conclui que aquela segunda pessoa que supostamente comigo compunha o meu ser, não é nada a mais do que um artificio do meu cérebro para que nós fossemos mais críticos e perguntássemos o porquê das coisas.
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ResponderExcluirFusca
ResponderExcluirEm uma cidade distante,morava dona Chica .Ela era uma senhora muito boa e generosa.Adoravaanimais,principalmente,gatos.
Perto de sua casa havia uma ponte. A tal ponte estava muito velha em péssimas condições.Frequentemente um senhor banhava-se no rio que havia na tal ponte.O senhor estranho chamava-se Joao .
Joao ,conhecido como ,o “velhinho com rosto feio”.vivia de mau humor,nada o fazia sorrir ,a não ser o seu “xodo”,o antigo fusca.Seu João tem o fusca desde de adolescência que comprara com seu salário de seu primeiro emprego.
Um dia seu João resolveu ir com seu fusca ate a ponte.Para banhar-se como de costume .Era um dia ,sem nuvens e so com o sol que dominava o céu .Os pássaros cantarolavam sem parar .
Dona Chica resolveu sair um pouco de casa ,começou a andar,andar ,sem rumo.Ate que chegara na tal ponte e surpriendeu-se .
-Vish Maria,um “homi ”nu !
Seu João tomara um susto e exclamou :
-Que nada “mulé” ,a água esta danada de boa!
Os dois ,então começaram a rir da situação que acabara de acontecer.Assuntos iam e vinham todas as tardes ,no mesmo local e na mesma hora.
Seu João e dona Chica ,conversavam sobre tudo,tudo mesmo.
-Seu João ,qual remédio você toma as quatro horas?—Perguntou dona Chica.
-Uai Chica é o de pressão ! –Respondeu seu João.
Quando eu falei que eles conversavam de tudo,não exagerei
-Poxa,eu queria “se” casar . – Disse dona Chica,com voz tristonha.
-Ora “mule” .Vamos nos casar.Faz tanto tempo que se conhecemos,”agente se conhecemos ”a muito tempo.Porque não?- Perguntou seu João.
Entao dona Chica aceitou casar-se com seu João .No dia do casamento não ouve convidados ,so alegria e o amor do casal do interior.E havia uma so testemunha desse casório,o magnífico “velho xodo”
Thais Rohan